o que é?
Nesta página tem a oportunidade de ficar a saber se poderá vir a ter um “Pride Baby” e em que medida é que o/a poderemos ajudar.
Tratando-se de um projecto dirigido à comunidade LGBTQIA+, o Pride Babies compreende a importância de respeitar as idiossincrasias e necessidades de cada grupo e aceitar a pessoa de forma incondicional a concretizar o projecto da parentalidade, apoiando a liberdade da sua orientação sexual e identidade de género.
Entendemos que os significados da sigla LGBTQIA+ geram controvérsia e podem não abranger todas as condições, por isso agradecemos que nos contacte caso nos queira ajudar a melhorar e tornar a comunicação mais inclusiva e respeitosa (email: info@ferticentro.pt).
De referir ainda que todos os casos carecem de avaliação clínica.
O que significa a sigla LGBTQIA+?
As letras “LGB”, referem-se à orientação sexual da pessoa, ou seja, as formas de se relacionar afectiva e/ou sexualmente com outras pessoas. A outra parte, “TQIA+”, diz respeito a identidade de género, ou seja, como a pessoa se identifica, o que vai para além do género feminino ou masculino (binário).
a quem se
dirige?
Cisgénero e Transgénero
Antes de mais, é importante distinguir entre Cisgénero (“Cis”) e Transgénero (“Trans”). Um Cisgénero define um indivíduo que se identifica, em todos os aspectos, com o género atribuído à nascença. Já o Transgénero é alguém que muda de género, ou seja, apesar de ter nascido com um aparelho reprodutivo feminino ou masculino, identifica-se com o género oposto.
Lésbica: Pessoa Cisgénero ou Transgénero que se identifica com o género feminino e se relaciona afectiva e/ou sexualmente com outras pessoas do género feminino.
#PrideBabiesCanHelp: Em princípio, asseguradas as condições de saúde, poderá fazer tratamento de fertilidade. Um casal de lésbicas ou uma lésbica podem recorrer a Inseminação Artificial com Esperma de Dador, a fecundação in vitro com esperma de dador ou a Maternidade Partilhada (em que uma pessoa engravida de um embrião obtido a partir de um óvulo da sua mulher/companheira e um espermatozóide de um dador).
Gay: Pessoa Cisgénero ou Transgénero que se identifica com o género masculino e se relaciona afectiva e/ou sexualmente com outras pessoas do género masculino.
#PrideBabiesCanHelp: Infelizmente um casal gay ou um homem gay não podem realizar tratamentos de fertilidade para alcançar a parentalidade, em Portugal. Mas pode, contudo, realizar criopreservação de esperma.
Bissexual: Pessoa que se relaciona afectiva e/ou sexualmente com pessoas do mesmo género que o seu ou de outras identidades de género.
#PrideBabiesCanHelp: Em princípio, asseguradas as condições de saúde, poderá fazer tratamento de fertilidade. Um dos elementos do casal deverá ser uma mulher, pois em Portugal os casais exclusivamente masculinos não têm a possibilidade de fazer tratamentos de fertilidade.
saber mais
Escolha do Dador
A seleção dos dadores está regulada por Lei e inclui homens maiores de 18 anos com um bom estado de saúde físico e mental, com um estudo de doenças infeciosas negativo, cariótipo normal.
Para além disso são realizados testes genéticos relativamente a ele, para prevenir o risco de transmissão de doenças genéticas.
Porquê Portugal
Importa dizer que Portugal tem uma das leis mais progressistas da Europa na área da Procriação Medicamente Assistida.
Os elementos do casal têm exatamente os mesmos direitos sobre as crianças, independentemente do elemento do casal cujos óvulos foram utilizados no tratamento (podendo este também ser resultado de dupla doação ou doação de embriões) ou de quem engravidou e teve parto da(s) criança(s).
Trata-se de um processo extremamente simples do ponto de vista burocrático, em que a gravidez é obtida com recurso a esperma doado por um dador.
Em Portugal as crianças nascidas a partir de tratamentos com doação de gâmetas têm o direito a conhecer a identidade do seu dador, o que não é apenas um direito fundamental da criança como pode ser muito importante por razões de saúde. Os registos dos dadores são guardados por pelo menos 75 anos, tal como definido na Lei, o que torna os tratamentos realizados no nosso país particularmente seguros do ponto de vista da criança.
Estas garantias fazem de Portugal o país mais seguro para a realização da Fertilização Recíproca.
tratamentos
- Lei do Não-Anonimato
- Acesso a todos os métodos de PMA (Inseminação, FIV e ROPA)
- Possibilidade de escolher um dador de um banco externo ou do banco privado das nossas clínicas
- Apoio psicológico disponível se necessário (a primeira consulta de psicologia é gratuita)
- Não é necessária avaliação psicológica para realizar tratamentos de PMA
- O casal não necessita de ser casado, mesmo para o método ROPA
testemunhos
A Isabel é de Guimarães e a Daniela de Torres Novas, mas foi Leiria que as uniu em junho de 2014. Foi também em Leiria que deram o nó, perante amigos e familiares, a 15 de setembro de 2017. Começaram a tentar ser mães em 2016.
Depois de três tentativas falhadas de inseminação artificial, foi na Ferticentro, através da Maternidade Partilhada, que conseguiram finalmente engravidar da Leonor.
Isabel e Daniela
"A Capucine e eu estávamos juntas há 5 anos e casámos. Somos francesas. Sabíamos exatamente o que queríamos para o nosso processo de PMA, e a Ferticentro cumpriu todas as nossas expectativas... Fiquei grávida na primeira tentativa! Hoje a nossa filha Liv é a nossa alegria."
Capucine e Léa
Eram vizinhas.
Trocavam um olá distante, quando se cruzavam na rua.
A vida profissional levou-as a não se cruzarem uma vez por outra, mas todos os dias e a várias horas ao dia.
A troca de olhares foi imediata. Havia cumplicidade e um frio na barriga a cada minuto que se cruzavam.
Uma delas desde muito cedo que percebeu a sua homossexualidade, a outra apenas quando se conheceram.
Era amor, paixão. Não tiveram dúvidas!
Nunca mais se largaram e rapidamente surgiu a vontade de serem mães.
Foi na Procriar que fizeram tratamento e hoje já são mães de uma menina, a Lea!
Kari e Andreia
São irlandesas, atrizes e lutadoras pelos direitos de casais homossexuais e dos filhos resultantes destes casais.
“Equality for Children” é a plataforma que gerem.
Têm duas filhas, sendo que a mais nova resultou de tratamento na Ferticentro.
Ranae e Audrey
"Somos a Lígia e a Liliana. Somos ambas naturais de Viseu. Começámos a namorar lá, mas neste momento vivemos em Alcobaça. Foi aqui que criámos a nossa maior independência como casal.
Namoramos há 11 anos e realizámos o nosso maior sonho de sermos mães da Leonor na Ferticentro."
Lígia e Liliana
"Somos a Carina e a Diana, somos ambas do Porto, começamos a namorar em 2014, vivemos cerca de três anos em Coimbra mas regressamos à nossa cidade e foi nesta cidade que casamos em 2018!
Desde sempre tivemos o sonho de ser mães, em 2020 com a ajuda da Procriar concretizamos o nosso sonho, tivemos nos braços o nosso maior amor, a nossa filha, a nossa Liz que nasceu dia 24 de Setembro de 2020!
Queremos agradecer à Procriar pela equipa maravilhosa que tem e que ajuda em tudo, mesmo quando não deu certo na primeira tentativa estiveram sempre lá para nos apoiar e estiveram lá quando veio este positivo! Iremos certamente voltar futuramente para mais um bebé, se assim a vida o permitir ❤️
MUITO OBRIGADA A TODA A EQUIPA! "
Carina e Diana
Conheceram-se há cerca de 18 anos, mas só em 2012 é que começaram a reparar uma na outra e a conversar com regularidade. Criaram uma relação de forte carinho e amizade e, a partir daí, as coisas foram evoluindo. Foi em novembro de 2013 que começaram a namorar. De relações heterossexuais já existiam dois filhos, que sempre as apoiaram.
Casaram em 2015 e em 2019 recorreram à Ferticentro para terem um filho em comum.
Já têm um menino - o Luan!
Fátima e Carina
"Somos Andreia e a Ângela.
Vivemos numa aldeia em Constância e somos um casal homossexual com muitos sonhos, sendo que um deles é sermos mães. Tudo começou há 7 anos atrás. Eu, Andreia, de 30 anos, sempre tive relações heterossexuais, a última durou oito anos, sendo que um dos últimos anos dessa relação já não eram a mesma coisa, para mim éramos duas pessoas que dividiam a mesma casa. Até que em Setembro de 2014 comecei a conhecer mais a Ângela, trocámos contactos e percebi que ela era homossexual assumida. Os contactos começaram a ser constantes e comecei a sentir “borboletas na barriga”. Em Novembro de 2014 terminei a relação de oito anos e comecei uma nova vida junto da Ângela. Não foi um início fácil, fiquei só. Tinha a Ângela e a minha sogra(eram os meus apoios).Era muito difícil perceber o olhar das pessoas quando saímos juntas à rua. Sofremos descriminação. Foi na praia da Nazaré no ano 2015 que a Ângela me pediu em casamento e no ano a seguir estávamos a casar. Os meus pais estiveram. Foi o melhor dia das nossas vidas. Agora desejamos ser mães. Depois da nossa ida ao programa de TV o nosso grupo de amigos juntou-se e conseguimos angariar 1.630 euros, foi bom mas não chegou. Entretanto com algum esforço conseguimos dar início ao tratamento na Ferticentro no mês de Outubro. Já fizemos duas transferências e foram dois negativos. Desanimamos, mas a clínica não desistiu de nós. Isso dá-nos esperança. Vamos lutar até ao fim para realizarmos o sonho de sermos mães."
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